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Reflexões críticas em defesa e contrárias ao avanço da política de construção e expansão dos assenta





Os assentamentos judaicos são comunidades civis estabelecidas nos territórios Palestinos ocupados por Israel (Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalem oriental). Até inicio de 2016, mais de 407.000 israelenses viviam em mais de 125 comunidades instaladas apenas na Cisjordânia. Os assentamentos praticamente se transformaram em cidades que, em alguns casos, abrigam mais de 30.000 pessoas.


História - A Guerra dos Seis Dias - conflito armado entre Israel e países árabes, como o Egito, a Jordânia e a Síria, em 1967 -, terminou com a vitória israelense e a conquista do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã (na Síria) e da região oriental de Jerusalém.


A vitória israelense provocou um êxodo palestino: cerca de 50.000 fugiram para países vizinhos. Israel, por sua vez, iniciou a colonização dos espaços deixados, fixando milhares de judeus nos territórios ocupados. Os militares incentivaram, então, a colonização da Cisjordânia, acreditando que a povoação judaica reduziria as ameaças a Israel. A ONU determinou a devolução das áreas ocupadas, mas Israel exigiu que os países árabes reconhecessem sua existência e não aceitou retornar as terras.


A liderança dos colonos na Cisjordânia que luta constantemente pela construção e expansão dos assentamentos Israelenses, considera esta luta como “o novo Sionismo” e a continuidade da politica dos governos do Mapai nos primeiros anos do Estado de Israel. Eles acreditam que através da liberação e da ocupação da terra do Grande Israel e a construção de assentamentos judaicos que serão os centros espirituais e culturais do Judaismo e do Sionismo (de acordo com a ideologia e os valores do Sionismo religioso), garantirão a existencia do Estado de Israel e fortalecerão identidade judaica e sionista dele.


Por outro lado, de acordo com a organização Paz Agora de Israel, antigamente os religiosos nacionalistas (Sionismo religioso) viam nos assentamentos um instrumento para assegurar o controle judaico sobre a "Judeia e Samaria", realizando o sonho do Grande Israel. Atualmente, apenas um terço dos colonos estão no território palestino por "ideologia". Os demais teriam escolhido viver nos assentamentos pelos incentivos fiscais e práticos oferecidos pelo governo.

Os palestinos, por sua vez, querem proclamar na Cisjordânia e na Faixa de Gaza um Estado Palestino que tenha como base as fronteiras de 1967. Para isso, exigem entre outros uma retirada israelense de todos os territórios ocupados desde junho daquele ano.


Ao longo dos anos, este tema se tornou uma das questões principais do conflito Israelense-Palestino, primeiro como motivo de muita polêmica, confusão e briga, mas também como uma das questões mais estratégicas, discutidas e sensíveis nas negociações para um acordo de paz.




Para mais informações gerais sobre o tema:


Material adicional recomendado para leitura:


Expansão de assentamentos israelenses é ‘causa raiz’ da violência na Palestina, diz Comitê da ONU: https://nacoesunidas.org/expansao-de-assentamentos-israelenses-e-causa-raiz-da-violencia-na-palestina-comite-da-onu/






Perguntas e reflexões sobre o tema:

  1. Existe diferença entre a colonização Israelense nos primeiros anos do Estado de Israel (1948-1967) e aquela que começou fora da linha verde a partir de 1967?

  2. Como a política de construção e expansão dos assentamentos israelenses está garantindo a existencia de Israel como um estado judaico e democratico (de acordo com a declaração de independencia de Israel)?

  3. Quais são as ameaças e os riscos sobre o Estado de Israel em caso de avanço da política de construção e expansão dos assentamentos israelenses?


Por Liran Levy, Shaliach da Agencia Judaica e do Hashomer Hatzair no Brasil.


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